O tendão de Aquiles (ou tendão calcâneo) se encontra localizado na parte posterior da perna e liga o osso do calcanhar com o músculo da panturrilha.

A função do tendão de Aquiles é a flexão do tornozelo para impulsionar o passo ao caminhar, correr ou saltar. A ruptura do tendão de Aquiles se produz quando o tendão se estica além das suas capacidades. É uma lesão muito incapacitante, especialmente em esportistas, já que impede inclusive de caminhar.

Causas da ruptura do tendão de Aquiles:

A ruptura do tendão de Aquiles ocorre geralmente em pessoas adultas (em torno dos 30-50 anos) enquanto praticam algum esporte (futebol, basquete, tênis, atletismo, etc.), dança ou inclusive subindo escadas.

Ruptura do Tendão de Aquiles: O Que É, Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

Às vezes é consequência da existência de uma tendinite crônica nessa área, mas normalmente é uma lesão espontânea e aqueles que a sofrem não sofriam nenhum desconforto antes.

Sintomas da ruptura do tendão de Aquiles:

Quando se rompe o tendão de Aquiles se sente um clique audível acompanhado por uma dor forte e aguda. Além disso, aparecem hematoma e inchaço na área da ruptura e geralmente há dificuldade em andar.

Diagnóstico para ruptura do tendão de Aquiles:

Quando se apalpa a área sente-se uma depressão no calcanhar e a pessoa não pode permanecer apoiada sobre as pontas dos pés. Para observar a ruptura com precisão é possível realizar uma ultrassonografia ou uma ressonância magnética nuclear.

Tratamento para ruptura do tendão de Aquiles:

Existem duas possibilidades para o tratamento da ruptura do tendão de Aquiles:

Ortopédico:

Recomendado em pessoas idosas ou sedentárias.

  • Imobilização mediante gesso da área afetada durante seis semanas (três semanas sem apoio e outras 3 com apoio do calcanhar).
  • Posteriormente é necessária reabilitação para recuperar a mobilidade do tornozelo.

Cirúrgico:

Recomendado em pacientes jovens e/ou atletas.

  • Se intervém para suturar as extremidades segmentadas do tendão (tenorrafia) mediante:
  • Técnica a céu aberto: Corte longitudinal para alcançar o tendão.
  • Técnica percutânea: Técnica minimamente invasiva (mediante pequenos cortes), utilizando um material chamado Tenolig para suturar.
  • Em seguida, se imobiliza com gesso durante várias semanas.
  • Se procede à reabilitação como no tratamento ortopédico.

Existe uma menor possibilidade de que se produza uma nova ruptura se a cirurgia é realizada. No entanto, o tratamento cirúrgico pode levar a complicações maiores; moderadas (atraso na cicatrização da ferida cirúrgica) ou leves (aderências da pele ao tendão).