À gangrena é o termo usado para descrever a morte de um órgão, tecido ou osso, causada pela falta de oxigênio e nutrientes. É uma complicação que resulta de lesões no tecido (como congelamento), bloqueio do fluxo de sangue ou evolução de doenças crônicas, como diabetes mellitus.
Externamente, as mãos e os pés são as áreas mais afetadas pela gangrena; internamente, é mais provável que afete a vesícula biliar e os intestinos. O termo gangrena úmida faz referência, em geral, a uma infecção bacteriana. Na gangrena seca, não existe infecção.
A gangrena costuma se caracterizar pela presença de dor seguida de dormência. Pode passar despercebida no início, especialmente em pessoas idosas ou que tem uma perda de sensibilidade. A área afetada pela gangrena costuma estar fria e pálida, especialmente no início da doença.
Podem aparecer bolhas, e a pessoa experimenta um aumento da frequência cardíaca e uma sudorese profusa. À medida que o tecido morre, a pele começa a escurecer. A morte do tecido dá lugar à perda de tecido.
A gangrena seca pode ser vista em casos avançados da diabetes e arteriosclerose. O tecido não está infectado, mas seca e se apergaminha durante semanas ou meses. A gangrena úmida avança muito mais rapidamente. A área afetada pode inflamar e exalar um odor fétido. Febre, aumento do ritmo cardíaco, respiração rápida, alteração do estado mental, perda de apetite, diarreia, vômitos e colapso vascular podem aparecer à medida que a infecção progride.
A principal causa da gangrena costuma ser uma lesão do vaso sanguíneo que produz uma interrupção do fluxo sanguíneo, a presença de uma infecção bacteriana ou ambos. Estas lesões podem ser causadas por queimaduras, úlceras de decúbito infectadas, furúnculos, congelamento, fraturas complexas, cortes profundos, ou feridas por arma de fogo.
A gangrena pode se desenvolver, também, devido à má circulação e obstrução dos vasos sanguíneos, associada à formação de coágulos sanguíneos anormais, torção de órgãos e doenças como diabetes, doenças cardíacas e síndrome de Raynaud. A gangrena dos órgãos internos pode ser atribuída a uma ruptura do apêndice, lesões internas ou complicações de cirurgia.
A corrente sanguínea é o principal sistema de transporte do corpo. Quando o fluxo sanguíneo é reduzido, o fornecimento de oxigênio e nutrientes necessários para manter os tecidos saudáveis é grandemente reduzido e os glóbulos brancos necessários para combater a infecção não estão disponíveis. Neste ambiente, as bactérias invasoras crescem e se multiplicam rapidamente. Estreptococo e estafilococo são os agentes mais comuns que causam infecções cutâneas externas.
A gangrena gasosa, chamada também mionecrose progressiva ou por Clostridium, é um tipo de gangrena úmida causada habitualmente por Clostridium perfringens ou outras espécies capazes de crescer em condições nas quais existe pouco oxigênio. Estas bactérias produzem gases e toxinas venenosas quando crescem nos tecidos.
É importante observar que todo indício de gangrena deve ser tratado imediatamente por um médico. No entanto, existem remédios caseiros e naturais que ajudam a evitar este transtorno, especialmente se a pessoa tem uma tendência devido à sua doença (como diabetes) para o possível aparecimento da mesma.
Remédios caseiros para gangrena:
- Despeje 1 colher de sopa de folhas de ginkgo biloba em uma xícara de água que está fervendo. Cubra e deixe esfriar. Coe e beba 2 xícaras por dia. Este remédio ajuda a ativar a circulação; aspecto necessário para evitar uma possível gangrena no futuro, ainda mais se a pessoa sofre de diabetes.
- Misture raiz e flores secas de equinácea e extraia 1 colher de sopa. Despeje em uma xícara de água e deixe ferver por 5 minutos. Cubra por um tempo e depois coe. Tome 1 xícara por dia durante um mês. Descontinue um mês e retome novamente por mais um mês e interrompa o uso até o próximo ano. Esta planta ajuda a reforçar o sistema imunológico, o que evita a gangrena em caso infeccioso, mas não deve ser usado por longos períodos de tempo; por isso, recomenda-se descontinuar o seu uso.
- Ferva algumas folhas de repolho, previamente lavadas, em meio litro de água. Em seguida, aplique as folhas quentes na área onde está a ferida. Deixe no local e uma vez frias volte a aplicar outras folhas até que a ferida adquira uma aparência melhor.
Recomendações: Procure terapias de quelação. Embora seja uma terapia alternativa, que muitas pessoas questionam, a quelação tem sido usada com sucesso evitando a gangrena e posterior amputação no caso de muitos diabéticos. Trata-se de um tratamento que utiliza uma solução intravenosa que contém o fármaco ácido etilenodiaminotetracético (EDTA), entre outras substâncias. Na corrente sanguínea, o EDTA se une as toxinas e as elimina, e evita a formação de placas nas paredes arteriais. Favorece a circulação no organismo e, embora não esteja comprovado, é capaz de reverter o processo que dá lugar a gangrena. No entanto, é necessária uma intervenção precoce.
Manter limpas as lesões ou feridas, especialmente no caso de diabéticos. Ter especial cuidado com as pessoas que sofrem de diabetes ou arteriosclerose grave, com mãos e pés, para evitar a perda de circulação e a presença de infecções que passam despercebidas e podem levar à gangrena. Qualquer lesão ou infecção, ainda que leve, deve ser curada imediatamente.
Deve ser dada especial atenção aos pés, que devem estar limpos, secos e quentes, cobertos por meias macias e que não estejam muito apertadas.
Evitar fumar, já que o tabaco provoca vasoconstrição nas mãos e nos pés, reduzindo assim a circulação sanguínea.
Atenção, as sugestões encontradas nesse artigo não possuem base científica comprovada, sendo assim não devem ser substituídas, em hipótese alguma, por um tratamento médico convencional e/ou ao seguir essas sugestões, os sintomas ou condições a que esse artigo se propõem ajudar podem se agravar.