É uma doença sexualmente transmissível (que significa literalmente "derramamento de muco") e que cursa de forma aguda ou crônica.
A gonorreia afeta as mucosas urogenitais, embora também possa aparecer na faringe, reto, articulações e conjuntiva do olho.
É causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae I, cuja forma lembra a de um feijão e se espalhada quase exclusivamente através de relações sexuais com uma pessoa infectada.
Costuma afetar igualmente ambos os sexos, mas geralmente a mulher costuma ser a portadora dos germes patógenos.
Em ocasiões pode ser confundida com uretrite ou prostatite (inflamação da uretra e próstata) de origem desconhecida ou não específica.
Trata-se ainda hoje em dia de uma das doenças mais comuns de transmissão sexual, embora durante os últimos anos tenha sido observado um ligeiro declínio da sua incidência.
A doença tem um período de incubação variável, que oscila entre dois e oito dias a partir do contato sexual infeccioso. Após este tempo, se apresentam os sintomas, que são diferentes para cada sexo.
Nos homens, o mais típico é uma secreção amarelada que aparece na abertura externa da uretra. Com frequência é acompanhada por uma necessidade de urinar com mais frequência do que o habitual e ardência ao eliminar a urina.
Nas mulheres, os sintomas são muito menos claros: o mais comum é que se tenha uma sensação muito leve de coceira nos órgãos genitais e que exista um ligeiro corrimento vaginal, de cor esbranquiçada ou amarelada.
Com o tempo, a gonorreia pode causar, nos homens, inflamação dos testículos – que chega a causar esterilidade -, ou da próstata. Nas mulheres, pode inflamar as trompas de Falópio, formando aderências em suas paredes, o que às vezes também é a causa de esterilidade e peritonite. Em alguns casos, a infecção passa para o sangue e se espalha para vários órgãos do corpo.
Por essa razão, você deve ver um médico imediatamente à menor suspeita de sofrer da doença gonorreia, a fim de indicar os antibióticos precisos para combater a doença. Em conjunto com o tratamento médico, os remédios naturais e caseiros podem ajudar a aliviar os sintomas.
Remédios Caseiros Para Gonorreia
- Ferva 60 gramas de raiz vermelha de salsaparrilha e 40 gramas de bagas de mirtilo em um litro de água por 15 minutos. Cubra e deixe esfriar. Tome ao longo do dia.
- Ferva durante 20 minutos em um litro de água 50 gramas de casca de salgueiro branco e 30 gramas de uva-ursina. Cubra e deixe em infusão durante 1 hora, coe e distribua em 6 partes, para tomar em 3 dias, na razão de 2 vezes por dia, 6 dias por semana, durante 3 semanas seguidas, ou seja, 18 dias no total.
- Ferva em um litro de água um punhado de condurango, outra de alazão e outra de vidoeiro por 15 minutos. Coe e deixe esfriar. Tomar três xícaras por dia, uma após cada refeição.
- Despeje uma colher de chá de camomila e outra de urtiga branca em uma xícara de água que está fervendo. Cubra e deixe esfriar. Tome 1 xícara 2 vezes por dia.
- Aplique banhos de sol sobre a área afetada nas primeiras horas do dia ou nas últimas da tarde.
- Coloque em um liquidificador uma cabeça de brócolis, 2 dentes de alho e a polpa de um abacate junto com um pouco de água. Bata por alguns instantes. Tome este suco diariamente.
- Beba de meio a dois gramas de óleo de copaíba por dia, ou 10 a 20 gotas, três vezes ao dia. Não utilize este remédio no início da doença, mas sim quando não existe dor ao urinar.
Recomendações
• Ficar em repouso na cama.
• Adote um regime purificador a base de salada de aipo, brócolis, repolho ou couve, cenouras, etc. Sucos de limão ou de laranja, frutas frescas, peras, maçãs, melancia, etc.
• Evite o consumo de certos alimentos como os molhos picantes, temperos fortes, alimentos em conserva, salsichas, especiarias, frituras em geral, etc.
• Não beba bebidas alcoólicas. As bebidas alcoólicas exercem certa ação irritante sobre a mucosa uretral, já que parte do álcool ingerido é eliminada na urina. Por isso recomenda-se a abster-se de ingerir essas bebidas durante o período de tratamento. Tampouco se aconselha o tabaco e o café.
• Adote abstinência sexual, pelo menos durante o período agudo da doença.
Atenção, as sugestões encontradas nesse artigo não possuem base científica comprovada, sendo assim não devem ser substituídas, em hipótese alguma, por um tratamento médico convencional e/ou ao seguir essas sugestões, os sintomas ou condições a que esse artigo se propõem ajudar podem se agravar.