De acordo com estatísticas da OMS, 270 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), e constitui a quarta causa de morte nos Estados Unidos.
Esta é uma doença pulmonar progressiva, que se caracteriza pela obstrução persistente das vias respiratórias e podem aparecer em forma de enfisema ou de bronquite crônica. Ambos os transtornos coincidem na dispneia e, embora no enfisema o pouco fluxo de ar seja permanente, na bronquite, além da dificuldade respiratória, apresenta-se tosse crônica persistente e a dilatação das glândulas brônquicas, o que provoca ao longo do tempo uma secreção excessiva de mucosidade.
O consumo de tabaco é o principal responsável pelo seu desenvolvimento de forma proporcional a sua intensidade: mais de 90% dos pacientes com DPOC são fumantes; mas nem todos os fumantes desenvolvem a doença por igual, apenas 20% - 25% chegará a sofrê-la, além de um grande número de fumantes passivos.
Se desconhece porque nem todos os fumantes desenvolvem a DPOC. Possivelmente, os danos causados pelo fumo do tabaco dependam de alguns hábitos, como o estilo de inalação (cachimbo, charuto...), o consumo total ou não do cigarro e a existência de determinados fatores genéticos.
Outra causa menos frequente é uma deficiência hereditária, relativamente rara, de uma proteína (alfa-l-antitripsina), que tem uma função de protetora sobre os pulmões. Nestes casos a DPOC aparece de forma muito precoce, antes dos 30 - 40 anos de idade, com alguns sintomas muito severos e sem relação alguma com o tabaco.
A poluição do ar também implica riscos. O monóxido de carbono e o óxido de enxofre, procedentes da combustão de gasolina, ou ozônio, para citar alguns exemplos, produzem irritação das vias respiratórias e dificultam o transporte de oxigênio no organismo. A bronquite crônica, de fato, é duas vezes mais comum em áreas industriais e em grandes cidades do que no campo. Por último, as infecções respiratórias repetidas também podem predispor ao seu desenvolvimento.
Os sintomas (tosse, dispneia, infecções respiratórias frequentes, chiado no peito ao respirar...), juntamente com o histórico de tabagismo tendem a orientar para o diagnóstico.
Esta doença é confirmada com a espirometria, um teste que relaciona a nossa capacidade respiratória com a quantidade de ar expelido em um determinado tempo, a fim de calcular o grau de obstrução brônquica. Mas o fundamental para diagnosticar esta doença é suspeitar, na presença de determinados fatores de risco, sendo o tabaco mais importante. O problema é que a maioria dos doentes reconhecem os sintomas como algo normal pelo fato de serem fumantes.
Remédios Caseiros Para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica:
- Deixe em infusão 30 gramas de nepenta durante 20 minutos em 1 litro de água fervendo e em um recipiente coberto, coe e distribua em 9 partes para tomar em 3 dias, na razão de 3 vezes ao dia, durante 9-12 dias. Passados 15 dias, repita o remédio.
- Deixe em infusão durante 30 minutos em 1 litro de água fervendo em um recipiente coberto, 15 gramas de orégano, 15 gramas de verbasco e 20 gramas de flores de tussilagem. Coe e filtre bem, distribua em 9 partes para tomar em 3 dias, na razão de 3 vezes por dia, durante 6-9-12 dias. Passados 15 dias, retome o remédio e assim por diante.
- Ferva durante 6 minutos, 1 colher de sopa de sabugueiro em ½ litro de água, deixe esfriar, coe, filtre e adicione um pouco de mel; o líquido obtido é tomado na razão de 3 vezes ao dia.
- Deixe 10 gramas de orégano em infusão durante 15 minutos em ½ litro de água fervendo, ao qual se adiciona um pouco de mel em um recipiente coberto. Coe e distribua em 6 partes para tomar em dois dias, na razão de 3 vezes ao dia.
Leia também: “10 Dicas Para Uma Vida Melhor Com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)”.
- Faça uma infusão de folhas de bananeira, flores de lavanda e marroio negro em ½ litro de água. Em seguida, embeba o líquido resultante com uma pequena toalha e coloque a compressa quente sobre o peito.
- Inale óleo de hortelã. Alguns pesquisadores chineses descobriram que o óleo de hortelã reduzia a inflamação pulmonar em ratos, a qual induzia a DPOC previamente. Por isso, considerou-se um remédio, que pode ser útil para as pessoas com esta doença.
Recomendações: Deixar de fumar. Resulta essencial deixar de fumar para aliviar esta doença. Procure um médico diante de uma tosse persistente com expectoração ou outros sintomas de DPOC: o diagnóstico precoce da doença é essencial. Evitar a inalação de ar irritante: poluição, fumaça...
Vacinar-se contra a gripe todos os anos. Consulte com o médico sobre a necessidade de tomar uma vacina pneumocócica. (Para evitar danos nos pulmões). Use inaladores para favorecer a bronco dilatação. Podem ser de vários tipos e utilizados de forma simultânea. O médico te indicará qual e como usá-lo.
Procure a terapia psicológica, se apresentar uma depressão. Faça reabilitação pulmonar, a qual ensina a respirar de uma maneira diferente, de modo que é possível realizar mais atividades com menos falta de ar.
Praticar exercício físico adequado. Ter uma boa forma física não pode melhorar a função dos pulmões, mas pode aumentar a tolerância ao esforço. Beba suficiente líquido para evitar as secreções espessas.
Siga uma dieta adequada para cada situação, evitando tanto a desnutrição como o sobrepeso. Evite ansiolíticos, pílulas para os nervos ou pílulas para dormir, já que deprimem a função respiratória.
Use a terapia de oxigênio, já que tem sido demonstrado ser benéfica, principalmente nos estágios avançados desta doença.
Atenção, as sugestões encontradas nesse artigo não possuem base científica comprovada, sendo assim não devem ser substituídas, em hipótese alguma, por um tratamento médico convencional e/ou ao seguir essas sugestões, os sintomas ou condições a que esse artigo se propõem ajudar podem se agravar.