Talvez você tenha ouvido falar da cascara sagrada para a constipação. Mas se você quer conhecer sobre sua origem, seus benefícios, quais precauções você deve tomar e quais os riscos poderia ter, não deixe de ler esta coluna. Esta informação te ajudará a tomar melhores decisões.
A cascara sagrada, nativa do noroeste dos Estados Unidos, vem da casca da árvore Rhamnus purshiana ou Cascara Buckthorn e é um laxante natural. Também se conhece como aloe-emodina, casca de árvore americana podre, arpão de scoparia, casca de urubus, extrato líquido de casca, antroanoide, ayapin casca persa, laxante vegetal, casca amarela ou casca sagrada e em inglês como ‘sacred bark’.
Seu nome provém de alguns sacerdotes espanhóis que serviram como médicos na época da conquista espanhola. Originalmente usada por nativos americanos, a cascara sagrada foi adotada por esses sacerdotes como tônico e laxante.
Para usar a cascara sagrada, a casca deve ser cuidadosamente processada. Essa é cortada em pequenos pedaços que são deixados para secar durante cerca de um ano; o processo é chamado de envelhecimento da casca e é essencial para libertar a casca fresca de uma substância tóxica chamada ramnotoxina (que pode causar vômitos e cólicas intestinais). A cascara possui efeitos purgativos, tóxicos e terapêuticos. É mais comumente usada como laxante estimulante para a limpeza do cólon (intestino grosso).
A casca da cascara sagrada tem sido tradicionalmente usada para a constipação e para a limpeza intestinal ou limpeza do cólon, os estudos científicos, até à data não são suficientes para concluir a sua eficácia em comparação com os tratamentos convencionais. São necessários mais estudos.
Não se sabe qual é a dose segura e não é recomendado o seu uso por períodos prolongados. Como outras ervas, não está regulamentada pela Food and Drug Administration, conhecida como FDA, por suas siglas em Inglês nos Estados Unidos.
Entre os efeitos secundários de tomar cascara sagrada se encontram: dor abdominal, perda de líquidos corporais, perda de potássio e outros sais minerais, hemorragia intestinal, vômitos, desidratação, e, se utilizada por longos períodos, pode haver um aumento da pigmentação no interior do cólon (isto é chamado medicamente de melanose coli). O uso prolongado tem sido associado com dependência, dano renal (nos rins), fraqueza muscular, alterações no funcionamento do coração, o desenvolvimento de pólipos no cólon e até mesmo câncer.
Algumas pessoas podem desenvolver alergias a cascara sagrada.
Não é recomendada a cascara sagrada nos seguintes casos:
Os compostos ativos da cascara sagrada são excretados pela bile, saliva, urina e leite materno, por isso, o uso deste laxante não é recomendado durante o período de lactação, já que pode causar diarreia e outros problemas no bebê.
Como os componentes desta casca produzem contrações do músculo do útero, o tratamento com cascara sagrada para aliviar a constipação durante a gravidez é contraindicado.
Pode interagir com medicamentos para o coração, como digitalis (digital), com medicamentos que aumentam o sangramento (como aspirina, ibuprofeno ou varfarina, por exemplo), pode interagir com outras ervas, como Ginko, entre outras, por isso, esses pacientes devem evitar alguns medicamentos e/ou ervas se a tomam.
Antes de tomar qualquer medicamento novo, incluindo os produtos naturais, converse com o seu médico.
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