O aborto espontâneo é a perda do feto antes da 20ª semana de gravidez. Se a perda ocorre após essa data estaríamos falando de um parto prematuro. Nos casos em que não se expulsa o feto e a placenta falamos sobre um aborto retido.
Um aborto espontâneo é, talvez, o maior medo que tem as mulheres grávidas ou aquelas que planejam serem mães. Não é um assunto agradável, mas é preciso falar claramente sobre ele para tirar dúvidas e, sempre que possível, mitigar os temores.
Às vezes, não é possível determinar com certeza o que causa a perda de uma gravidez, mas sabe-se que as causas mais comuns de um aborto espontâneo são as seguintes:
Esta é talvez a causa mais comum de um aborto antes de 20 semanas de gestação ou no primeiro trimestre da gravidez.
Os cromossomos, estes minúsculos componentes de cada célula do corpo que carregam o material genético se duplicam e se dividem muitas vezes uma vez que o espermatozoide fertilizou o óvulo para formar um novo ser. Neste processo de divisão constante, podem ocorrer contratempos que causam problemas cromossômicos no feto. É então, quando o corpo sabiamente decide parar a gravidez.
Abortos espontâneos no primeiro trimestre não são incomuns. Tornam-se anormais se ocorrerem em mais de uma gravidez na mesma mulher. É então quando é conveniente consultar com o seu médico para tentar determinar as causas mediante um exame de sangue que é feito com o casal.
No caso de abortos espontâneos após o segundo trimestre, acredita-se que não tem muito a ver com anormalidades cromossômicas. Considera-se que a idade da mãe (mais de 35 anos) está intimamente ligada aos abortos espontâneos devido a anormalidades cromossômicas. Os abortos espontâneos também ocorrem em mães jovens que têm outros problemas de saúde.
As doenças hormonais, como tireoidite (uma doença da glândula tireoide), a síndrome dos ovários policísticos e a síndrome de Cushing desempenham um papel importante no momento de aumentar o risco de abortos espontâneos.
O diabetes gestacional, que ocorre durante a gravidez ou diabetes pré-existente pode aumentar o risco de aborto e de que o bebê tenha defeitos congênitos se a gravidez continua a termo. Frequentemente, com a ajuda do seu médico e com a mudança de hábitos alimentares e em sua atividade física, diabetes pode ser controlada. Mas, se não for mantida sob controle, a diabetes pode ser a causa da perda do bebê.
Às vezes, quando a mãe desenvolve certos tipos de infecções, como herpes simplex, rubéola, toxoplasmose e outras, o risco de aborto espontâneo aumenta.
Outras causas de aborto espontâneo têm a ver com anormalidades anatômicas do útero e os miomas uterinos que podem interferir com a implantação do embrião e o fluxo de sangue necessário para o desenvolvimento saudável.
Se você tem um histórico de abortos espontâneos ou têm preocupações sobre isso, verifique com seu obstetra. Ele ou ela pode te aconselhar sobre o seu caso particular.
As manifestações clínicas podem ser:
É importante acompanhar e analisar todo o conteúdo que é expelido através da vagina para identificar a placenta e diferenciá-la de uma mola hidatiforme. Em alguns casos, é necessária a administração de drogas ou curetagem para eliminar todos os vestígios deixados no útero. Recomenda-se esperar pelo menos um ciclo menstrual normal antes de engravidar novamente.
Algumas mulheres podem sofrer dois ou três abortos seguidos, e aqui também a idade é um fator de risco. O que se conhece como abortos de repetição.
Para isso, existem tratamentos que podem ajudar para que a gravidez siga adiante e não se produzam abortos.
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