A Dependência De Medicamentos Controlados
Na medicina e na psiquiatria existe um efeito chamado idiossincrasia: cada organismo reage de forma diferente. Ou seja, o valium que é feito para acalmar, pode também deixar inquieto. Daí a recomendação de perguntar ao médico antes de tomar qualquer medicamento que pode causar dependência.
As pessoas precisam perguntar ao seu médico sobre os efeitos colaterais dos medicamentos controlados que podem se tornar viciantes. Tampouco devem consumir medicamentos recomendados por um vizinho, porque podem te produzir outro transtorno ou causar dependência.
- Cidrín: anfetamina já foi proibida para o tratamento de casos de obesidade.
- Fenproporex: psicoestimulante que diminui o apetite, mas produz dependência física concreta, depois de três a seis meses.
- Anfepramona: psicoestimulante, não tende a produzir tanta dependência e diminui suprimir o apetite. O problema é que tem efeitos sobre o sistema nervoso central e produz dependência psicológica. Ao tomá-lo não apenas o apetite é reduzido, mas também acelera, acreditando-se que a pessoa está de bom humor. Quando é eliminado, ocorre uma queda. A dependência ocorre entre seis meses e um ano.
- Flunitrazepam: usado para tratamentos de sono, mas também se consome muitas vezes como uma droga, combinando com a cocaína. Por isso, seu uso é severamente restrito.
- Demerol: é um opiáceo anestésico, mas também funciona como uma droga. É receitado após cirurgias ou para doenças que causam muita dor, como o câncer terminal. É um tipo de morfina muito viciante.
- Fluoxetina: antidepressivo que tem sido utilizado no tratamento da obesidade, porque reduz o apetite e, como efeito adverso, produz um pouco de anorexia. Usar sem tratamento psicológico termina produzindo dependência e não melhora em nada a depressão.
- Benzodiazepínicos: ataca quadros ansiosos, mas são medicamentos viciantes depois de um ano. Existem pacientes que podem tomar para personalidade ansiosa, mas devem consumir doses baixas, não mais de 0,50 0,75 miligramas por dia. Existem outros que tomam três miligramas por dia por períodos curtos, ou 0,25 miligramas para dormir, e faz bem. O problema está em acreditar que 0,25 miligramas não fazem nada e decidir tomar dois, depois três. Em seguida, não podem deixar de tomar.
- Lorazepam: ansiolítico muito viciante. Aconselha-se receitá-lo em casos de urgência.