A síndrome de Gilbert é um transtorno no metabolismo da bilirrubina que consiste em um aumento dos níveis de bilirrubina (hiperbilirrubinemia) que pode oscilar no tempo.
As pessoas que sofrem costumam ter habitualmente níveis de bilirrubina entre 2-4 mg/dl que aumenta com o jejum, o esforço, a menstruação, a insônia e as infecções virais.
A síndrome de Gilbert é uma doença hereditária (provavelmente autossômica dominante) e afeta entre 2% e 7% da população.
Está associada com o déficit parcial da bilirrubina glicosiltransferase (UDP-GT).
30% dos pacientes apresentam anormalidades no transporte de outros ânions orgânicos. Além disso, a metade apresenta evidência de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos do sangue).
A maioria dos casos é assintomática dado que a elevação da bilirrubina é moderada.
Ocasionalmente, podem estar presentes os sintomas derivados da alteração de bilirrubina, como:
O exame de sangue mostrará um aumento da bilirrubina indireta ou não conjugada.
A síndrome de Gilbert não requer um tratamento específico.
Somente quando a dor ou a icterícia se prolongam no tempo é possível administrar algum tipo de tratamento. Fenobarbital, Clofibrato ou Glutetimida reduzem os níveis de bilirrubina, enquanto que o ácido nicotínico os eleva.
Para a icterícia deve-se evitar o álcool, o jejum ou não descansar adequadamente.
Os indivíduos com síndrome de Gilbert tem uma expectativa de vida normal; trata-se de uma doença completamente benigna.
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